domingo, 21 de fevereiro de 2010

Viagens

Meu marido e eu sempre gostamos muito de viajar, e depois que tivemos nossa filha, nossas viagens ficaram bem mais animadas. Carolina desde muito pequena foi uma companhia muito alegre e participativa, encarou sempre com disposição longas viagens e, assim como vibrava com uma praia, também nunca achou ruim visitar um museu ou uma igreja.

Sempre que possível, damos preferência por viajar em nosso próprio carro, isto nos dá mais liberdade para apreciar as paisagens e fazer nossa própria escolha quanto às paradas.

Uma das mais prazerosas viagens que fizemos, foi quando decidimos ir até Angra dos Reis no Estado do Rio de Janeiro viajando sempre pelo litoral. No Estado de São Paulo, tomamos a Estrada Rio Santos que é verdadeiramente cinematográfica, viaja-se praticamente pendurados entre a serra e o mar, as praias são lidíssimas, a cor do mar varia entre o verde e o azul a mata é densa e mesmo com a presença do asfalto, tem-se a impressão que ali a natureza nunca foi tocada pela mão do homem.
Foi nesse cenário magnífico que conhecemos a cidade de Parati, uma pérola, que conserva sua arquitetura e suas ruas estreitas. Andamos por sobre calçamentos e entre prédios datados do século XVIII e ainda hoje preservados.
Aprende-se muito da história do Brasil naquela pequena cidade, o acervo histórico é fabuloso, os museus são testemunhos do desenrolar da história, da arte, da política e da economia do nosso País, e tudo isso rodeado por praias lidíssimas, cachoeiras de água doces fabulosas e aquela presença da mata que de tão linda chega a ser perturbadora.

Alguns quilômetros adiante de Parati, nos deparamos com a Usina Nuclear de Angra dos Reis. Lá os turistas eram recepcionados numa sala especial onde se assistia vídeos explicativos sobre o funcionamento e a finalidade da usina. Notava-se naquele local que a presença da usina não conseguia quebrar o encanto da natureza que ao seu redor permanece rica e generosa.

É impressionante como duas coisas tão diferente como uma cidade antiga e uma moderna usina nuclear conseguem cada uma do seu jeito sobreviver pacificamente com a natureza, e ambas nos parecem igualmente bonitas pelo fato de que à elas a natureza se sobrepõe com todo seu esplendor.

Nenhum comentário: